Monólogo de voz ausente

.......................Para Tião, onde quer que ele esteja...

Que esterilidade invadiu meu coraÇao

Que nao sente o amor

Nem a alegria

Desse mundo

Nem dessas boas pessoas?

Sera que essa é a minha condiÇao,

Um des-ser que des-vive que nao dorme quando a noite vem,

Quando o cansaÇo vem,

Quando a fraqueza vem...

E, no entanto, enxerga a beleza

Que em tudo esta,

So beleza ha

Do subatomo as constelaÇoes de galaxias,

Além,

E tudo regido pelas leis perenes do amor...

Que mal é esse?

Que dessa ir foi esse que colaram em minhalma

Que nao me deixa viver

Que nao me deixa morrer

Que nenhum beijo pode curar

Que nenhuma musica pode acalmar...?

Parece que aqui esta vazio,

Parece,

Porque vaza derramando de cheio

Este monólogo de voz ausente...

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 24/07/2019
Código do texto: T6703074
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