Itinerante

Tinha um jeito louco de perder as coisas

E um jeito novo de enxergar o mundo

Os ídolos se quebram

Foi o teto e as paredes

Foi tudo a volta

Sobra um espaço vazio

Onde o tempo passa voando

Passam memórias vivas

Do sedoso toque da pele

Do sorriso perdido no vento

Às vezes lembro

Que não há programação

São ciclos e ciclos infinitos