A HISTÓRIA DO CONTO POPULAR EM VERSOS
A HISTÓRIA DO CONTO POPULAR EM VERSOS (por JOSUEL SANTOS)
Os fatos que aqui vou dizer,
E que vão se propagar;
Narram à história,
Do conto popular.
Preste muita atenção,
Pois é de fundamental importância;
Para a sua aculturação,
E relevância.
O conto é um tipo de narrativa,
Que se opõe pela extensão;
E por sua brevidade,
Na sua estrutura causa implicação.
Reduz o número de personagens,
O espaço e o tempo perdem a concentração;
Decorrendo de forma linear,
Chamando a sua atenção.
Embora o conto hoje seja uma escrita,
Bastante utilizada;
Sua origem simples, por muitos é desconhecida,
E precisa ser propagada.
Na verdade te explicarei,
Sem nenhum homônimo;
Que o conto veridicamente nasceu,
De um povo anônimo.
Em relato a sua simplicidade,
Sem nenhuma pretensão;
Chegou destinado a ocupar o lazer,
De uma humilde população.
Um contador de histórias,
Narra a um auditório reduzido;
Um episódio interessante,
E bastante familiar;
Com um pretexto de atrair atenção,
E que da história venham a gostar.
Constrangido com o tempo,
A sua história não pode alongar;
Pois tem que ser curta e breve,
Para a assembléia não cansar.
Dada a sua origem popular,
O conto que aqui propagamos;
Não tem um autor fixo a originar,
Esta obra que já dura por muitos anos.
Constituído por uma criação coletiva,
Dado a cada contador;
Que introduzia pequenas alterações,
Tornando-o facilitador.
Já dizia o ditado,
Que é muito popular;
“Quem conta um conto,
Tem sempre um ponto a aumentar”.
Vamos ainda reforçar,
Que os contos de hoje;
Não vêem a se igualar,
Com os que eram transmitidos oralmente antes,
De geração em geração a passar.
Em primeiro lugar,
O seu registro por escrito;
Teve que ser re-elaborado,
Pois em segundo lugar,
O seu código lingüístico
Teve que ser acompanhado.
Os interesses intelectuais pelo conto,
Foram no século XVII em 1967;
Quando CHARLES PERRAUT publicou,
A primeira recolha de contos que se espalhou.
Os primeiros contos a serem publicados,
“A GATA BORRALHEIRA, O CAPUCHINHO VERMELHO e O GATO DE BOTAS”;
São hoje tão conhecidos,
E bastante falados.
Este interesse pela literatura popular,
Acentuou-se no século XIX crescendo mais;
Quando os irmãos GRIMM e HANS CHRISTIAN ANDERSEN,
Esta literatura na ALEMANHA e DINAMARCA vieram a se espalhar.
Em Portugal vieram a se destacar,
Os parentes mais próximos,
Do conto popular;
Com o Romancista ALMEIDA GARRETT,
E os investigadores TEOFILO BRAGA, ADOLFO COELHO, LEITE VASCONCELOS e CONSIGLIERI PEDROSO;
Que estudavam esta literatura, de modo cauteloso.
A estrutura do conto de hoje,
É simples como a primordial;
Possuem “ERAM UMA VEZ” no princípio,
“E FORAM FELIZES PARA SEMPRE” no final.
Caracterizando a sua forma estrutural,
Temos “ORDEM EXISTENTE”
Como situação inicial.
Na “ORDEM PERTUBADA”,
O equilíbrio é desfigurado;
Dando origem a uma série de peripécias,
E sendo retificado.
Após tudo isso,
A ordem é RE-ESTABELECIDA;
Sem mais perturbação,
Acalmando novamente o ambiente,
Para melhor compreensão.
A característica dos personagens,
É um dos pontos principais;
Possui um vilão a negativar,
E um herói bom demais.
Assim passa-se uma história,
Onde existe o bem e o mal;
Que geralmente terminam,
Feliz no final.
Os contos tradicionais,
Estão carregados de simbologia;
Dizem mais do que parecem dizer,
E a evidência se referencia.
Em um conto, veja como os símbolos,
São bastante referenciais;
A “rosa” aparece como símbolo do amor,
O “beijo” faz renascer;
A “heroína” é sempre a mais nova,
Por isso tão pura e inocente vêm a ser.
A importância do conto,
É clara e evidente;
Preencher os tempos de lazer,
Fazendo a todos contentes.
Propor aos leitores ou ouvintes,
Modelos de comportamento individual;
Para que retifiquem as suas atitudes,
Como elemento principal.
Transmitir os valores,
E concepções deste imenso mundo;
Fazendo-nos refletir,
Sem cair em um abismo profundo.
Já transmiti os valores,
De uma tão importante forma,
De uma tão emocionante aculturação;
Agora é com você,
Entrar para este mundo de informação.
AUTOR:
JOSUEL SANTOS DA TRINDADE
POETA
PARELHAS-RN
Todos os direitos autorais reservados a JOSUEL SANTOS