PROFUNDAS ARESTAS DA VIDA
Poema de:
Flávio Cavalcante
 
I
Chorei pela falta e falsas modestas
Pelo mal que fizeste e me feriu
Deixaste mazelas em profundas arestas
Eu te perdoo pelo perdão que não pediu
II
Sou teu mal entranhado na face
Por isso o meu choro em demasia
Gemido de dor no mais alto teor da classe
A solução que sempre alguém prometia
III
Chorando pelo ato do motivo cruel
Asfixia por querer sempre o certo
Desafiando qualquer amigo infiel
A procura de uma flor no vasto deserto
IV
Sem ter um motivo de se arrepender
O choro banhado de toda falsidade
O erro que jamais procura aprender
Tornando a vida a sua calamidade
V
Pra que chorar sem motivo algum?
Se existe no final uma luz brilhante
Basta reconhecer do erro apenas um
E ganhar da patente o prazer abundante

 

 
Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 06/08/2019
Reeditado em 10/02/2021
Código do texto: T6713570
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