REDE DAS DESILUSÕES

Cansada de sonhar-te

Deitei-me na rede das desilusões

E enquanto minha alma repousa

Numa tarde qualquer de outono

Caminharei pelas trilhas da vida

Na clareira do tempo

Que se abre à minha frente

Um sol surge, ofusca-me a visão

Contraria minha mente

E como um grito de guerra

Minha voz, se faz oração

Não destes a mim Senhor, a magia de amar?

Por que tenho que implorar a ti

A calmaria, a serenidade?

Quero tê-lo ao meu lado

Quando, nos vendavais noturnos

Fantasmas tendem a perturbar-me

Querendo calar a minha voz

São tão longas as noites, frias

Cansada estou desses fantasmas

Minha alma repousa, ainda está em silêncio

Não devo voltar, não quero

Ela está tão serena, tão linda

Ah Deus, salve-a dessas tempestades

Resgate-a, leve para ti essa alma que tanto ama

Que noite e dia espera seu amado

Desejando o aconchego do seu abraço

Porém, esse a desiludiu

Numa linda noite de verão

Leve-a para ti, Senhor!

MARIA LUIZA VERONEZE GUARNIERI
Enviado por MARIA LUIZA VERONEZE GUARNIERI em 07/08/2019
Reeditado em 07/09/2019
Código do texto: T6714865
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