O PODER
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Ter como tudo assim fazer, do meio explicito de então ser, que pudesse descrever o corpo o verso e a prosa na visão mais simples, assim até se emudecer usando a realidade.
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Assim de modo bem descompassado, e até suavemente, assim, e bem displicente tocar a seda envolvente do corpo a seda. As palavras e poema assim se proferir.
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Poder que tivesse essa sinfonia tão bem orquestrada por um Ser, e tão desejada, onde desejo se envolva em fluxos, voltados para um prazer em vezes multiplicados.
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Despir da forma e de normas assim descritas no versar, na intensidade, que se qualificará até com a falta de pudor, termino então de um extenso e louco amor.
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Dai o assalto da emoção que vem e toma, corpo, alma, olhar e coração, um grito de não se calar, donde palavra se emudece, mas é momento e tudo carece o poder...