do poeta, a raíz e o tempero / 4

um sonho trémulo, esvoaçante, desloca-se no espaço,

na fantasia absurda do impossível...

...ergue-se nas lembranças sussurradas

e na saliva dos lábios

beija-se intenso, profundo...

...na imaginação impressa nos vazios do sono

um imenso noctívago que mancha o analgésico do dia,

um despertar nas ruas vazias do corpo,

um delírio que mastiga a realidade...

um medo de acordar!

28 de setembro de 2007

18.29 h