BORBOLETA

Faço do meu casulo um refúgio, um abrigo. Longe de tudo. Todos.

Certamente é temporário.

Não é como um isolamento.

A saída é o que almejo, novos rumos, novas cores, jardins. Novidades.

Uma barreira me cerca, incerteza pelo certo. Dúvida. Medo.

Pouco a pouco se abre, sentimentos se passam, como ondas, montanha russa. Frio na barriga, medo, calmaria.

Calmaria por ver que me tornei a espécie que carrega um pouco das cores do arco-íris. Um certo cantar canta, eu escuto, e eu que canto.

Canto contemplando, a paisagem, o ar puro, canto a liberdade do que me tornei e do que sou. Uma graciosa borboleta de verdade...

Mariajojo
Enviado por Mariajojo em 22/08/2019
Reeditado em 27/08/2019
Código do texto: T6726816
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