“E tudo que levo foi um pouco do que aprendi.
Levo beijos, saudades, amores, enfim e sem fim.
Levo lembranças. 
E se me faltar companhia, busco a nostalgia, par cintilante que me ajuda a seguir. 
Não que viva do passado, daquilo que já apreendi. 
Mas faço laços bordados das linhas que teci. 
E se permaneceu era sagrado. Porque Deus estava ali do lado. 
Mas se ficou dependurado, era porque já não mais me fazia rir. 
Despeço-me apenas, do que não me faz mais falta por aqui. 
O traço que trago dos desenhos, que mal compreendi, levo preso em meus pensamentos que só morrem quando eu partir.
E de tudo que ficou do outro lado, embora desmistificado, vou construindo alguns mundos para alguns e para mim. 
Não me desfaço dos retalhos, cubro-me deles, coloro os laços, mas não brigo por mim. 
Apenas suplico, levem tudo o que me restou, mas jamais me tomem de mim!"
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 24/08/2019
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