A  Floresta


Rica floresta de verde escuro deslumbrante,
pássaros azuis que voejam levados pelo vento
numa sinfônica ruidosa, mágica, incessante,
em dia farto de cores, puro deleitamento.

A flor regada pelo orvalho invejável elixir,
tem pétalas vermelhas e ao beija-flor corteja
presa à terra fértil e pura, jamais irá sucumbir
aromatizando a brisa que as plantas bafeja.

Riachos que correm entre as frondosas árvores, 

 — onde há uma centena de ocultos desejos
trazidos pelas luas que presenciaram amores,
em noites de palpitar de corações e beijos.

Floresta airosa, em fogo brando ao entardecer,

— quando o sol procura seu sono profundo
descendo lento em lâminas douradas a escorrer
no entoar de sons da natureza, em pulsar fecundo.


Excelentes Interações

Poeta Jacó Filho.

Eu ouvia o seringueiro,
Às margens de igarapés,
Mais o pássaro ferreiro,
Numa floresta de pé...


Poeta Fernando A Freire.

Era uma vez uma floresta, verde e amarela

De repente, tudo se avermelhou

A água não apaga o medo, o ódio, o terror...

A fauna é estorricada.

A passarada debanda em revoada.

A flora queimada para a terra ser doada.

Ninguém caça, Ninguém passa por

essa cortina de fumaça.


 

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 07/09/2019
Reeditado em 18/04/2024
Código do texto: T6739337
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