NO MEIO DA ESTRADA.
No meio do caminho
tinha você,
uma alma infinita,
vestida de laços de fita,
tal como Deus mandou,
passou brotou uma flor,
olhou, acabou-se a dor,
um jasmim brotou
numa terra incrédula,
uma gota pingou no solo
árido,
e fez um sorriso nascer,
passou uma nuvem negra,
em seguida o sol brilhou,
o dia passou fulminante,
e quando a noite se fez moça,
o homem saiu da casca,
ajustou o paletó,
deu o nó na gravata,
queria amar, não amou,
queria beijar, não beijou,
virou e mexeu,
e quando resolveu partir,
lembrou que no meio do
caminho avia você,
então revestiu de se mesmo,
lhe deu as mãos,
saiu pelo mundo,
como um poema famoso,
virou figura pública,
deu intrevistas,
comeu em restaurantes de elite,
comprou carros importados,
comeu caviar,
bebeu puro malte,
e quando ia acontecer,
o galo cantou,
o sono fugiu, o homem
acordou,
e não tendo você, se pôs
a chorar,
a noite se foi,
novo dia nasceu,
o homem ficou numa encruzilhada,
e no meio da estrada,
só via você...
No meio do caminho
tinha você,
uma alma infinita,
vestida de laços de fita,
tal como Deus mandou,
passou brotou uma flor,
olhou, acabou-se a dor,
um jasmim brotou
numa terra incrédula,
uma gota pingou no solo
árido,
e fez um sorriso nascer,
passou uma nuvem negra,
em seguida o sol brilhou,
o dia passou fulminante,
e quando a noite se fez moça,
o homem saiu da casca,
ajustou o paletó,
deu o nó na gravata,
queria amar, não amou,
queria beijar, não beijou,
virou e mexeu,
e quando resolveu partir,
lembrou que no meio do
caminho avia você,
então revestiu de se mesmo,
lhe deu as mãos,
saiu pelo mundo,
como um poema famoso,
virou figura pública,
deu intrevistas,
comeu em restaurantes de elite,
comprou carros importados,
comeu caviar,
bebeu puro malte,
e quando ia acontecer,
o galo cantou,
o sono fugiu, o homem
acordou,
e não tendo você, se pôs
a chorar,
a noite se foi,
novo dia nasceu,
o homem ficou numa encruzilhada,
e no meio da estrada,
só via você...