Pássaro Negro

Na escuridão,

Sombras que lentamente se movem.

Ouço vozes,

Doces palavras faladas em meu ouvido,

E que meu coração comovem,

À frente apenas o desconhecido.

Caminho por entre o nevoeiro pela noite enegrecido,

E de cumplicidade embebido.

Um sussurro, um segredo,

A eternidade... O eterno medo.

Uma suave mistura de prazer e voracidade.

Bebo do teu cálice de prata

O líquido escarlate me sacia e revela

A imortalidade que o pássaro negro na alma carrega.

Com um beijo minha vida ele sela.

No divino breu eu avisto perdido um velho conhecido

Que sobrevive e se esquiva pelo sereno da noite imortal

Onde agora eu também me abrigo.

OBS: poema dedicado ao amigo Kizzy Ysatis!!

Lilith Góthica
Enviado por Lilith Góthica em 30/09/2007
Reeditado em 30/09/2007
Código do texto: T674352
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