MORADA DO AMOR

Abri a janela,

usei de cuidado,

devagar, só deslizando

por ela, um olhar de espreita,

numa fresta de incerteza.

Parei para observar.

Demorei até demais.

Já quase perdia a coragem.

No entanto, era preciso.

Queria ver a verdade,

queria olhar para o mundo,

queria a luz doutro olhar.

Foi assim que te encontrei,

deixando que teu carinho

fosse sanando mágoas,

que tua doce energia

conquistasse seu espaço

e fizesse morada no meu ser.

MADAGLOR DE OLIVEIRA
Enviado por MADAGLOR DE OLIVEIRA em 13/09/2019
Código do texto: T6743889
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