Preciso
Andar sem rumo,
Chorar sem motivo,
Sorrir em castigo
Da própria dor!
Pensar logo nela,
A vida singela -
Amarga cadela!
À quem dediquei, um hino de amor.
A lerda libitina me cansa!
A grande esperança,
É que na andança de andar sem rumo,
Eu pise numa água - de tamanho prumo!-
E desfaleça, mas sem a vertigem d'um pendor.