NINFA ECO
NINFA ECO
Explode a garrafa na parede rede rede rede
Os balaços anunciam a rede assassina assina assina assina
Em seguida a violência silencia cia cia cia
Cidade de aço aço aço aço
A corja dos malandros assassinos sinos sinos sinos
Na Babel dos sofredores dores dores dores
E os sinos badalam a soturna melodia dia dia dia
Na brutalização da vida ida ida ida
Longe disto está a felicidade idade idade idade
Cidade-Plataforma de cimento inteiramente mente mente mente
De ignóbeis agitações ações ações ações
No teatro do planeta Marte arte arte arte
A refletância cósmica do planeta Terra arde arde arde
O planeta Morte enlouqueceu céu céu céu
Um murro na boca ôca ôca ôca
O grito ecoa no ouvido ido ido ido
No trágico carnaval da guerra erra erra erra
Heróicas melodias encerram erram erram erram
Nos sonhos da conquista do mercado mundial a humanidade guerreia eia! eia! eia!
Neste presente tão brutal a trapaceira história agradece: _ Obrigado gado gado gado
E a massa a tudo sempre indulgente gente gente gente
Angústia mortal frente a vida ida ida ida
Ecos das trágicas loucuras de ações e de sons sobre a Terra devastada tada tada tadinha...
Eco, ninfa dos bosques, detestava os homens e os deuses. Por conta disso, a ninfa Eco é morta, seu corpo despedaçado e os despojos foram esparramados pelas campinas.
A caneta que tudo isso escreve goteja o sangue dela ela ela ela...
Prof. Dr. Sílvio Medeiros
Campinas, é primavera de 2007.