compasso

Gostaria de marcar o tempo

Feito um relógio

Duro, estável, mecânico

Onde cada pulsar é apenas

O passar regular do ponteiro.

Mas pela tragédia de ser humano

Marco o tempo pela lembrança,

Aspecto falho deste eu não dissociável

Do ponteiro, ao qual, meu coração obedece.

Enquanto o relógio tem uma prisão

Simples e limpa, de falência estabelecida,

A minha é colorida, mística,

E cheia de ilusão sobre este existir.