Poeta (pouco de um fazedor)

Por Jennifer Melânia

Poeta (pouco de um fazedor)

O poeta vem de berço

Encomenda de emendas

De retalhos e de vozes

E de sentidos e de não sentidos

De ator e fazedor de atos

Atos bem pensados e repensados

Caprichados nas semânticas

O poeta cresce assim

Um fazedor de coisas

Procura na lente do existir

O âmago de sua inspiração

E nesta longa procura

Disserta pouco de um tudo

Se chora e se sorri

Se sofre e se está feliz

Se a solidão o consome

Se o amor o motiva...

Ele sempre tem seu jeito

De dizer à sua maneira

Se finge não se sabe

Se professa verdades e

ou mentiras e daí?

Ele é poeta nasceu assim

De ver a vida em versos

Em ritmos de arritmias

Verbais que lhe coçam os dedos.

Fere os sentimentos está

Famigerada vontade de escrever

Inscrever-se na vida.

Incrustar-se nas páginas

Brancas de uma Rosa

ou apenas ser ele, no seu

modo poeta de ser

Jennifer Melânia
Enviado por Jennifer Melânia em 06/10/2019
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