No trajeto que faço (título só por obrigação do site)

No trajeto que faço

de casa ao psicólogo,

sempre sento

- ou permaneço em pé -

do mesmo lado no ônibus.

De lá, observo uma montanha

(aqui chamada de Mestre Álvaro) que,

imponente que é,

parece demonstrar às cidades:

por mais que elas cresçam,

terão o limite dos seus pés.

Após várias idas na terapia,

acho que estou aprendendo com o mestre

que o limite não é o céu,

mas aquilo que a gente pode alcançar.

Lucian Rodrigues
Enviado por Lucian Rodrigues em 27/10/2019
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