A Ereção do Entardecer

Eu sonho com um amor misericordioso

Tal amor é provado e refinado no ouro

É centelha de poesias com zeloso ardor

Que poderosamente pesa na alma exuberante elefante.

Ó dama de formosura da antiga Pérsia

Quando recordo teus seios brancos no meu leito

Com belíssimo perfume de graça inesperada

Os teus olhos negros que me devoram ao amor em mim à tia afetuosa.

Eu não sei qual é o meu bem ou mal quem dera o próprio futuro

Tu que me julga com Mel do amor afrodisíaco juízo

Quem me dera a paixão me livrasse do fim de um fatídico cemitério

Pois o amor é santo é alguma coisa de espírito divino.

Ó música dançante, ó pecado que me ofusca doce ilusão

Tão sexual desejo que me atrai o sabor do gozo mais profundo

Sim sou poeta, sou vagabundo e um fantasma com sina de Culpado

Mas, o amor tem disso um tanto de tempo Quimera e Deuses no lume do acaso.

Meu poema é uma chaga um bom caminhar da paixão e crime

Saibam as flores que ao meu amor todo o perfume não ofertado a suma Rosa do meu peito é Vã

Como cantar ao sol essa verdade que só meu amor ilumina-me Ó Astro de minhas dádivas eloquentes?

Qual o prazer de seios brancos e mamilos róseos do dizer Quimera do Cosmo falador.

O desejo é minha rubra sagacidade

E o prazer que me acompanha é meu viver de morte

O caminho é bruto e selvagem e inflama vida tortuosa

Pois cruzar a mente e o coração é uma aventura que leva a loucura da própria verdade.

Moça Bela eu que falo nas palavras com letras de anjo insolente

Querendo teu corpo nu aos auspicios de uma Generosa prostituta

Qual um louco que vislumbra o pecado de dois Querubins si amando na gloriosa comunhão

Sou teu Ó mulher de trevas, sou teu Ó sombra das eras em perdido e ludibrioso voto.

O meu amor é Vagina sedutora

São cabelos Qual a noite em um breu de miraculosas nuvens

Com a nudez formando galáxias e o tempo em uma prazerosa poesia de ti ó Amor Clara claridade

Encanta teus seios duas Opalas que tornam o Ser tão grandioso os espermas do mar.

Tenho vontade de morrer e roubar o paraíso a minh'alma e esquecer o próprio céu

Subir nas falanges do Cosmo e recriar as ofertas do profano altar

Com graça e esmero meus beijos o mel de tua boca ó musa de júbilo

Em tantas vidas passadas numa regressão de espectação do gozo pecado eu em ti farei amor nos valados ao som de angélicos címbalos.

Te desejo o Lírio da campanagem que canta-me poemas meus o próprio criador

Pois depois que se conhece o calor de uma fêmea passamos a ser escravos

Ó vida que embala o onírico Mel feito abrasador sonho ou pesadelo a visão de medo é o amor revelado na fogueira

Fogueira do tempo que consome a alma e o Espírito no inferno de muita Solidão em um faltar de rogos o amor sendo de muitos enamorados suma oração.

Ó amor que contemplo nos teus seios rica Inocência

Perdido no labirinto está Heliodoro queimando o puro desejo pela Ninfa de seda: "Esse é meu sonhar" e talvez sopro

Tua vagina o paraíso do Éden que ao meu viril Ser encontra consolo e alento

Mas, sou um sonhador neste Éden de beleza da juventude em um mero querer que não somos mais; o morrer perdido que finda Ó vermes.

Ó quão Formoso são as mãos que detém o prêmio da maçã os seios de macieis em gozo belíssimo

Sou pobre e não possuo asas de um anjo em uma canção de flagelado aos sonhos do pecado jamais o pó conheceu o Além pois é espectro reduzido

Com galanteios ao teu mel nos cabelos do Oceano infindável buscando o limite do Sol

Sou um poeta roubador de Quimeras e de deusas que compõem o mistério sacro feminino ao tangente do não saber; Ó âmago de mulheres.

Ó amada que tanto em minha mente canta os segredos da luxúria invocando faz de ti em mim esse luxo por detrás do Véu de Diana

Quando os navios partem para bem longe e nos levam as ilusões de tamanha sina ó amante todos somos em Társis

Querer teu corpo é tarde e o poema acaba sem mais nenhum preço

Pois o maior bem da vida é amar quem nos tem ódio: Na verdade o maior dos poemas é o amargor de quem nunca foi amado e sim aclamado como imbecil.

O amor cria guerras e constrói proezas

O amar alguém é trabalho de pranto e de orgulho tolo em um caminhar sem nenhum preceito

O amor é interesse e um risco de abismo amigável clamando aos neófitos sua própria perdição e salvação

O amor é o que tu quiseres ser no ensaio de sanidade ou loucura numa acadêmia de doutores que renegam sua condição de um sentir de maldito.

Querendo a musa do Amor tragar o coração deste poeta das lamentações em súplicas do desprezo

Ó sou o que tu queres amigo leitor; na abundância de pavores e brilhantismo do Ser em orgasmo: Sou deleite; sou príncipe.

(...)

Quem já provou o mel da loucura; sabe muito bem o que é ser saciado com a verdade tão mentirosa e proveitosa desta realidade espúria, que nos prende no abismo em queda ao ponto do clímax humano e fantasmagórico... Somos emanações de gênios no oculto.

Francesco Acácio
Enviado por Francesco Acácio em 27/10/2019
Reeditado em 29/10/2019
Código do texto: T6780783
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