MOÇA À JANELA
 
À janela, moça bela,
olha os campos, os pirilampos...
Não demora a anoitecer.
Sonha, cisma, escreve versos
com os temas mais diversos,
esse é seu modo de ser.
Fala, sim, da esperança,
que alimentou em criança
e, também, da Primavera,
qu'está findando, quem dera
perdurasse o ano inteiro,
de janeiro até janeiro,
cheia de luz e de cores,
um buquê de muitas flores,
para encantar o seu dia,
mudar a paisagem vazia.
Fecha a janela, depressa,
moça bonita que sonha
com uma vida risonha
de presentes, de promessas.

Espera, acredita, confia,
enquanto isso... sorria.

 
Inspirado no poema "À Janela"  de Ana Bailune
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdealegria/4611303


 Paulo Miranda
De janeiro até janeiro
vai mi´a esperança também
daquele beijo primeiro
que entra ano sai ano, não vem
...