No minuto que se chega só

No passo morto do compasso fúnebre,

um longo suspiro cansado, se esticou da boca seca e foi até os olhos roxos.

As mãos pálidas,faziam carícias no corpo frio.

Dia cinza comum,sem pássaros no céu,silêncio pleno sobre a caminhada dos mortais agonizantes.

No ar nenhum balão,nenhum grito de esperança.

A glória em branco, achada livre ao redor do mundo,em outro loteamento.

Graça de tudo.

Vai mudar a estória!

Na hora,no minuto que se chega só,

o vento chega,traz a chuva e a prosperidade!

Um gosto doce de pressa levando longe...

De lentidão atrasando perto

Ludmilla Castro
Enviado por Ludmilla Castro em 03/10/2007
Código do texto: T678701