minha morte
no alvorecer de amanhã
talvez não esteja mais aqui
meu coração está se desfazendo
talvez vá até a praia
quase minha Pasárgada
quero estar onde meu roxo se espalha no ar como as gotículas de mar
onde nada nunca foi importante
nem a minha própria dor
nem o meu próprio definhar
se morrer aqui,
seria um mártir,
e uma desgraçada
e uma fraca
se lá morrer
nada serei
se não, para mim,
adubo para violetas