Meu Demonio Sou Eu
Há muitas formas nos meus demônios
Envoltas nas fumaças, em belos corpos
Mestres em ilusões,as vezes deixo me iludir
Lúdico em algumas situações, não há como fugir
Domina-los é difícil
Mas não impossível
Razões sem nenhum entendimento
Eles estão aqui dentro
Talvez sejam tudo que tenho
Talvez tenha medo de perdê-los
Talvez esteja maluco
Talvez expulsando-os, eu vá junto
Eram uns 6 ou 7
Expurguei uns, a vida segue
Porém um tormento se repete
De novo, sozinha a cadeira se mexe
Eles não temem a prisão
Eles não entendem "permissão"
Eles simplesmente são assim
Simplesmente, partes falhas de mim
Das cinzas ao pó
Álcool queima sem dó
Alucinadas noites viram dia
Sem bênção do sol que ilumina
Falta de vontade
Quebrado, não sinto saudade
É silencioso, calmo e obscuro
Extremo conforto, meu quarto no escuro
Muitas formas sem inicio definido
Muitos fins inconclusivos
Muitas vidas violadas
Muitas pazes quebradas
Os demônios vão, alguns voltam
Os demônios vão, alguns se transformam
Eu não sou deles, não existem eles
Todos são apenas eu