PRETO
Tá bem... Tá bem....
Visto roupa de poeta, viro um preto velho, me disfarço em pedras, linhas e estradas.
Coloco me de tinta diante de teus olhos, dou um jeito nas cortinas de fogo.
Tá bem... Eu viro a esquina do tempo e sigo meus passos.
Vou entregar algumas letras em segredos, darei um laço de ternura nos sapatos.
Outra hora em alguma algema, eu descanso meu peito.
Vou me embora pra um recinto litoral, vestido de poesia