E AGORA?
Agora morres em mim
Pra mim, dentro de mim
Por mim, enfim
Como recuperar-me da perda
Se me foi arrancado tão brevemente
Tão precipitadamente
Diria até injustamente?
Porque tem de agir assim
Quais são seus planos, destino?
Nada é bom o bastante
Me canso num instante
Muitos sentimentos travam batalhas
Em meu sofrido coração
A vingança em minha frente dança
O ódio me balança
Mas somente a fé me alcança
Você não é meu destino final
Foi somente uma estrada
De minha longa caminhada
E me ajudou, quando necessitada
Pra que não me perdesse, assim parada.
31/10/10