ENCARCERADO

Tu és um louco encarcerado

Em tua própria armadura

Garras de aços retorcidos

Cobrem teu fraco corpo nu

Tuas unhas de espadas

Alucinam tua mente fria

Tais quais luvas alienadas

És fera rude de alma vazia

Tuas ásperas farpas são ironias

Que amofinam tuas quimeras

E camuflas tua fisionomia

Como a úlcera que o dilacera

Garras de aços retorcidos

Cobrem teu fraco corpo nu

Tu és um louco encarcerado

Em tua própria armadura!

Autor: Valter Pio dos Santos

16/Dez/2019

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 16/12/2019
Reeditado em 26/07/2023
Código do texto: T6820440
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