O corpo enfermo cala.
No dormência sepulcral
A voz entala.

A alma grita
Os grilhões sociopatas.

Os grilhões apertados
Nos mantem febril.
Calados. Mortos. Fadados.

É tanto barulho
E (quase) nenhuma justiça.

No silêncio dos bons
Os maus se enaltecem.

Eles crescem:
São persistentes,
Viram presidente,
Pastor,
Impostor,
Matador.

Texto @leaferro
Léa Ferro
Enviado por Léa Ferro em 25/12/2019
Código do texto: T6826701
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