Despejar

Não dá para calar

Se eu calo, amorteço

A vida quer eu matematicalizar

Eu mudo meu endereço

Que bicho estranho sou

se entalada de arquejos

Meu papel se criou

na criação de meus despejos

Acho que já chorei

Acho que já sorri

Ou então me enforquei

Por tudo que então escrevi

Surgiu desastroso

Eu soneguei

Na sonegação, me atirei no poço

Não morri. Porque ainda nem comecei.

Alina
Enviado por Alina em 07/10/2007
Código do texto: T684253
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.