POETA ENCARNADO

Encarna-me o poeta!

Faz-se da pedra ser sentida.

Deslize sobre linhas sofridas

Fulgurada infame abusada,

Covardes frases traiçoeiras,

Leitura debruçadas barreiras.

Exílio perpétuo em versos banais,

Reboado idírio de rimas anormais

Rompido grito do silêncio.

Usa-me de poema e poesia

Exclamado ódio da flor bela

Ecoe a brisa ouvida na janela,

Encarnado poeta!

Seja minha companhia.

Sergio Braziliense
Enviado por Sergio Braziliense em 24/01/2020
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