Eu sinto uma solidão tremenda

Hoje eu sinto uma Solidão tremenda,

A solidão de todos os suicidas,

De todos os mutilados,

De todos os a abandonados,

De todos os enforcados!

Eu sinto uma Solidão tremenda!

A solidão de todos os traídos!

Dos desiludidos!

Dos diluídos na droga

No sexo

Na perdição!

Eu sinto a solidão de todos os últimos suspiros!

Aquela que feita do frio da madrugada!

Pelos crimes da madrugada

Pelos que morrem na madrugada!

Eu sinto uma Solidão tremenda,

Aquela de não ter sido amado,

Aquela de nao ter sido odiado!

Aquela de ter sobrevivido!

Aquela de ter esquecido!

Arrrff!!!!

Que a noite que cai seja tão densa

E tao cheia

Que ao acordar

Nem exista eu

Nem a escuridão!

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 24/01/2020
Reeditado em 21/12/2021
Código do texto: T6849169
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