DEBOCHANDO DA CRUZ & + interações com o mestre heliojsilva

DEBOCHANDO DA CRUZ

Quando o diabo tem novos inquilinos,

Desses que viviam do nome de Jesus,

Debocha da cara e esfregando a cruz,

Provoca-lhes dores, badalando o sino...

Escreve nas bordas de suas caldeiras,

Os nomes de fiéis, que os aguardava,

Por causa de golpes, quando pregava,

Seduzindo cegos em cada roubalheira...

Com espetos prontos, na temperatura,

Tem o livro aberto provando o que diz.

Dando oportunidade em frente ao juiz...

E pra cada réu relembra as escrituras,

E embora neguem, dizendo eu não fiz,

São causas de risos pra um diabo feliz...

(Reedição)

Para o texto:

SOBRE A CRUZ ADUSTA (T6632349)

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ENTRE CÉU E INFERNO

Entre céu e infernos vibram os vetores

De força antagônica que os equilibram,

E pecadores que sem sintonias vibram,

Criam distúrbios e medos assustadores...

De tempos em tempo o ciclo se repete,

Pondo em polvorosa, nossas potências...

Geram misérias que matam inocências...

Detonam armas, com novas, de estepe...

Chafurdam mercados e cobram pobres,

Tributos e apertos custando-lhes à vida...

Criam vírus e a vacina, pra ser vendida...

Reúnem grupos e só aceitam os nobres...

Planejam rumos com metas destorcidas...

E sofremos calados, as ações genocidas...

(Reedição)

Para o texto:

SABER CONTEMPLATIVO (T6591036)

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NAS ASAS DA LOUCURA

Enquanto a chuva caía, corria pro quintal,

Vestindo delírios com meu peito ao vento...

A cabeça nas nuvens por sonhos atentos,

Na luz de relâmpagos cauterizando o mal...

Na luneta d’alma, veio um foco do futuro,

Mostrando sonhos em bagagem reduzida,

Deturpando ilusões, dum começo de vida,

Voando altos riscos e me sentindo seguro...

Vencer ignorâncias matando preconceitos,

Reforça-me razões, que se fazem tesouro,

E vistas por cima reluziam tais quais ouro...

Voei pelos astros por achar ser um direito,

Pra ser quem mereço e obter meus louros...

Acordam-me trovões provocando estouros...

(Reedição)

Para o texto:

IMPOSIÇÃO OCULTA (T6614396)

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TRABALHADOR LUDIBRIADO

Somos pra economia, a coluna vertebral,

Contribuindo pro todo enquanto na ativa...

Ferrando-nos depois a tabela progressiva,

Decreta-nos a pobreza numa dor visceral...

Por na mesma conta os que não pagaram,

Provocando déficit em nossa previdência,

Foi o artifício tosco, e ainda a indecência,

Repartindo um direito que nos usurparam...

Comemorarmos o quê, como aposentado?

Com um terço da renda e mais o remédio,

Só me cabe a reclusão duma vida de tédio...

Descobri tarde que não seria remunerado,

À proporção que paguei, no novo critério...

E morada garantida, só terei no cemitério...

(Reedição)

Para o texto:

ZÉ DA PÁTRIA II (T6642115)

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Ignorando a jornada,

Deixamos de evoluir.

A moral abandonada,

Só nos ajuda cair...

Para o texto:

MILHÕES DE TRANSATLÂNTICOS FALIDOS (T6605917)

De: heliojsilva