VIDA/VERSOS.
Deixe que a poesia
escorra,
como o mel dos favos,
tal qual a única
gota de orvalho,
na face da folha sedenta,
deixe tudo gotejar
bem devagar.
Enquanto isso,
a vida vai
fluindo, fluindo,
como os passos de um velho
que não tem pressa
de chegar...