DESA/AMOR.
Não vai ter jeito
Vou ter que encarar
O amor,
Lá vem ele com sua
capa florida,
Com suas travessuras,
Ele ajeita os cabelos,
Seus olhos são pérolas
Polidas.
O amor me vê vulnerável,
Mira meus desejos,
Me torna um viciado,
Ah, para o amor não há
Pecado.
Ele se insinua,
Liberta meus demônios,
Me tira da santidade,
Faz caras e bocas,
O amor aperta os passos,
Vem em minha direção.
Ai meu Deus
O amor escorregou e caiu.
Bateu a cabeça ,quebrou o nariz,
O amor geme, contrai-se todo,
Mesmo assim me olha
Com cara de pidão,
O amor esta carente,
Precisa de mim,
Ele vê que caminho em
Sua direção,
Ele faz charme, parece morto.
Meu Deus ele está pálido,
Quase não respira,
Ele percebe que aperto o passo,
Ajeita o cabelos longos
Descobre as pernas ,
Deixa de amostra as periferias
Do céu.
O amor me olha com olhar
de cão faminto,
Do nada melhora,
Santo deus, estou preso...
O amor então me abraça,
Me marca de pecado e batom,
Fala palavras chulas
Nos meus ouvidos,
Se apossa de mim,
O amor me faz enxergar
estrelas,
O amor farta-se de mim,
Depois levanta e vai-se embora
Deixa no ar um recado,
Leva minha santidade,
Deixa-me o pecado,
O amor se foi,
Eu continuo aqui...