DESA/AMOR.

Não vai ter jeito

Vou ter que encarar

O amor,

Lá vem ele com sua

capa florida,

Com suas travessuras,

Ele ajeita os cabelos,

Seus olhos são pérolas

Polidas.

O amor me vê vulnerável,

Mira meus desejos,

Me torna um viciado,

Ah, para o amor não há

Pecado.

Ele se insinua,

Liberta meus demônios,

Me tira da santidade,

Faz caras e bocas,

O amor aperta os passos,

Vem em minha direção.

Ai meu Deus

O amor escorregou e caiu.

Bateu a cabeça ,quebrou o nariz,

O amor geme, contrai-se todo,

Mesmo assim me olha

Com cara de pidão,

O amor esta carente,

Precisa de mim,

Ele vê que caminho em

Sua direção,

Ele faz charme, parece morto.

Meu Deus ele está pálido,

Quase não respira,

Ele percebe que aperto o passo,

Ajeita o cabelos longos

Descobre as pernas ,

Deixa de amostra as periferias

Do céu.

O amor me olha com olhar

de cão faminto,

Do nada melhora,

Santo deus, estou preso...

O amor então me abraça,

Me marca de pecado e batom,

Fala palavras chulas

Nos meus ouvidos,

Se apossa de mim,

O amor me faz enxergar

estrelas,

O amor farta-se de mim,

Depois levanta e vai-se embora

Deixa no ar um recado,

Leva minha santidade,

Deixa-me o pecado,

O amor se foi,

Eu continuo aqui...

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 07/02/2020
Reeditado em 11/02/2020
Código do texto: T6860247
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