Te entrego a deus Curitiba
Cidade que sempre nos Pariu
pra dentro
Moro na Rua
Chuta quem nela Mora
Água fría no teu sono
É o nosso calor umano
A vida é mercadoria
Para quem nao vale um osso
Que é duro de roer
Com a morte até o pescoco
Curitiba nao me consola
A nossa senhora nao dá luz
Desconheco com quem falo
Só há luz na indiferenca apagada
Cantar a cidade
E esquecer quem sofre
É a cruel sinfonía da nobreza
Sustentada por gente que morre
De pobre.

 
Julio Urrutiaga Almada
Enviado por Julio Urrutiaga Almada em 29/02/2020
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