alma cristalina d'um poeta!

Te falei que tens a alma cristalina d'um poeta

Transforme dores e risos em poesia

Faça da tua alma, tua letra,

Da trajetória, a espinha do teu verbo

Da tua escrita, a liberdade

Do teu eu o teu verso.

Não se apegue a miudezas geniais

Nem a permanente insatisfação com as coisas inexistentes

Entrelace-se com a ironia

Permita-se a tensão

Delicie-se nas tramas da ficção

Sustente o outro lado

Para que pensamentos velhos e novos

Sejam apenas as duas vertentes

De coisas simples num lugar-comum!

Permei-se com a imaginação.

Deixe que as horas podres

Seja apenas a intemediária

Do paraíso numa toada sem fim!

E ao dormir teu corpo,

Navegue tua mente num descanso solto, leve e prazeroso

Num breve abraço nas madrugadas insones!

Pois tu tens a alma cristalina d'um poeta!

(A um amigo - se assim me permite chamá-lo - das madrugadas insones, do mundo real distante, sempre presente nesse mundo virtual cada vez mais real.... )

Valter Queiroz
Enviado por Valter Queiroz em 10/10/2007
Reeditado em 10/10/2007
Código do texto: T688050
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.