Desejos
Eu não sei se foi a morte ou ao amor
Que me beijou.
Me sinto tão sozinho em meio à multidão
O veneno desses olhos verdes
Entre o véu e segredo do universo
Tua boca virou minha obsessão
Vicio e não tem reabilitação, nem analista
Que mude a direção e as intenções
Dessa loucura., começa num mergulho inocente
Em teu corpo, mas me vejo afogar naufragar
Em sua boca, feito fonte para os desejos
Fantoche em suas mãos um carro perdido
Em suas curvas segue sonho
E sonhar acordado é tão solitário
Mas viver apagado não faz sentido
Essa minha paranoia em você
Mulher quase Deusa acaba no momento
Que tenho você em meus braços
Te torna tão humana sem graça
É melhor essa distância pois a pele a pele
Nunca é isso tudo
Me desculpe meu amor, mas você não
Foi primeira com certeza não vai ser a última.