A SOBERBA

A SOBERBA

Para que tanto orgulho, tanta soberba,

Arrogância do cargo que ocupas,

Passando sobre os humildes,

Que te elegeram e deram a ti o poder,

Como se eles fossem um ser inferior,

Passas por eles com ufania, sem pudor,

Esmagando-os com um rolo compressor,

Para mostrar, que estás num plano superior.

Com o desrespeito, ingratidão e soberba.

Com altivez, mostrando quem manda.

Tu esqueces que este cargo que ocupas,

De maneira desumana e sem esmero,

Fazendo dele uma fonte perene de dinheiro,

Rodeados por inúmeros bajuladores

Puxas sacos, que ajudam a manter a arrogância,

Que ostentas, sufocando, roubando com requinte,

A saúde, a educação e sobre tudo a consciência

Dos que acreditam nas promessas dos enganadores,

E que de maneira vil o cargo que ocupas é efêmero

Que podes cair e não mais ter esta prepotência.

Sai deste pedestal e pensa no que te espera,

E sem arrogância, olhas para o mais desgraçado,

Dos pobres, que roubas e por ti vem enganados,

Digo-te sem temor e sem nenhum exagero,

Que tudo nesta vida é transitório, é temporário,

É questão de tempo, momento e de duração

E que a morte pode ser fugaz, mas é fatal

E deixa o pobre, o soberbo, o prepotente,

O orgulho, o ignóbil, os poderosos sem escrúpulos,

No mesmo nível, mesmo patamar, tudo igual.

JOÃO PESSOA-PB, 19/07/2014 Francisco Solange Fonseca

FSFonseca
Enviado por FSFonseca em 18/03/2020
Código do texto: T6890703
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