ESFINGE GORDA

ESFINGE GORDA

MaRio...

Águas convulsas

de Sá-Carneiro

na agitação do rodopio.

Menino-menina,

a trágica vida suicida,

O Esfinge Gorda,

jardim estagnado

na Paris ebulição.

Imaginação noutra realidade:

“Sereia louca que deixou o mar” de Portugal,

saudade, exílio do “Eu” partido, ferido.

“Um pouco mais de sol – eu era brasa,

Um pouco mais de azul – eu era além...” mar e rio.

Quiçá, de Sá!

Lá, no Hotel Nice,

em traje de Festa

a criança nina

em cristalina estricnina...

Nossa Senhora de Paris em Pessoa:

“_ Morre jovem o que os deuses amam.”

Prof. Dr. Sílvio Medeiros

Campinas, é primavera de 2007.