Os chamarizes da ganância

Uma ligeira sacudida abriu a fenda
No eixo da Terra.
Eram demasiados...
Os chamarizes da ganância de consumo,
Por demais da conta luxos vãos.
As vaidades desnudas se recolheram,
E os almejados quereres também.
Encerrados em si, por fim,
Faces nuas se veem no espelho.
Seres humanos se rendem a sua essência,
Se entreolham na espiral da rotina
Pare!... essa é a ordem.
Se olhe!
Perceba o flutuar de tua alma!
Erga o olhar!
Faça uma prece!
E, que novamente, se agite a flâmula da Paz!
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  Izabella Pavesi
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                                                  imagem: internet