Vestir-me de poesia

E que nos dias frios de inverno, seja a poesia à cobrir-me os ossos.

Que possa ser o calor lírico do teu versejar, à esquentar-me como agasalho; E o meu corpo, alma e coração, sejam versos abraçados em breve solcístico.

... Que tão logo, encontrem o ardor do verão.

Sinto o despertar de quimeras, quando urge o tempo em meu peito.

Abrindo-me para contemplar a beleza doutros tempos, no tilintar dos verbos robustos, que falem de amor. Tão somente de amor.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 20/04/2020
Código do texto: T6923119
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