TEMPO

Aos sábados te tenho

Sem pressa e sem medo;

Aos domingos, quando acordo, estremeço

E na hora de dormir esmoreço um pouco mais;

Na segunda... Desde o dilúculo até o ocaso

Te olho nos olhos, respiros seus traços

De tic-tac a tic-toc, me despeço aos poucos

Até o dim! drim!

Na esperança de que no soltar de mãos na despedida...

Eu consiga sentir menos a sua falta.

Delírio Rodrigues
Enviado por Delírio Rodrigues em 20/04/2020
Reeditado em 20/04/2020
Código do texto: T6923398
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