TEMPO
Aos sábados te tenho
Sem pressa e sem medo;
Aos domingos, quando acordo, estremeço
E na hora de dormir esmoreço um pouco mais;
Na segunda... Desde o dilúculo até o ocaso
Te olho nos olhos, respiros seus traços
De tic-tac a tic-toc, me despeço aos poucos
Até o dim! drim!
Na esperança de que no soltar de mãos na despedida...
Eu consiga sentir menos a sua falta.