Prelúdio de sinestesias
Gosto do verde que os seus olhos avelã me fazem lembrar
Do formato "Corylus avellana", que este me convidam a desfrutar
Do estremecer, que me acomete ao teu toque cruzar
E da poesia que ele fazia na língua científica e com a ponta dos dedos.
O amarelo caramelo dos teus passos
Dos teus atos, dos cachos, dos traços e o do tato
As várias palavras que quero te ver inventar e os termos que ainda tem que me explicar
E o fato de que ao fitar você sorrir, é uma aurora boreal dentro de mim.
Sabe, ainda há um resíduo da sua canção no meu ouvido
E todas as notas vigiadas com cautela, pelos meus negros olhos...
Porque enxergo, que quero ganhar o mundo com você
Ao som do seu rubro timbre.
Gostaria de ser sua menininha dos olhos azuis
Sei que os meus olhos são castanhos, mas isso é só detalhe
Assim deixo-me levar pelo turbilhão de momentos, que se desenrolam por si só, como um cósmico e holístico novelo
E no conforto do teu cheiro, quando te sinto, aconchego-te nos meus conceitos.
Bem... Aqui, nesses dias manchados de laranja e púrpura
O "lá" dos meus traços
Te dizem com os braços
Que é bom te ter aqui.