MORTE: DA HOMENAGEM

Ao te ver, não ousei te querer

Te esnobava tanto

Tentando assim me perceber

Eras tão disputado

E sempre tão bajulado

Que eu evitava ao máximo

Permanecer ao seu lado

Chegou assim, de mansinho

Me ofertando seu carinho

Era tão insistente, e de forma alguma ia parar

Que de chato eu só fazia te chamar

- Conhecia sua fama

E não estava disposta a arriscar

Mas você persisitiu

E meu gelo destruiu

Conquistou meu coração

E toda minha devoção

Éramos tão jovens

E errávamos tanto

Destruímos nossa história

E eu fiquei só com o pranto...

... E aquela tatuagem

Que você tanto pediu,

Que você tanto gostava

Que segue em meu corpo pra sempre

Feito ferida cicatrizada.

15/04/14

Lu Ciana
Enviado por Lu Ciana em 15/05/2020
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