O TEMPO
O TEMPO
Ontem vivemos aventuras
Hoje sentamos lado a lado
Recordando memórias
Tomara que continuemos em frente
Pulando obstáculos
Ou subindo montanhas
Sem pressa, vamos apaziguando
Dúvidas e arestas
Para onde você vai, me leva
Eu até posso esperar
Ou dizer que não vou
Sentado ou a pé, seja como for
Mas logo percebo que já vai adiante
Corro a segurar sua mão, meu senhor!
Para não abreviar meu dia
Ainda sou muito moço
De você nada adivinho
Tão sábio e astuto assim é você!
Chamado de tempestade, vento
Quatro estações
Passando por dias e noites
Vai semeando sabedoria
Que deixo habitar dentro de mim.
Castro Rosas