MAIS UMA DE AMOR.

Lua, lua cheia,

que me admira do alto,

saiba que não sou, um poeta

incauto,

e nem quero te esnobar.

Estou da minha janela,

tentando amar a vida,

um vento

sem graça me toca,

a boca da noite me lambe,

longos ruídos me invade.

Lá fora, o sereno molha

uma folha, da a ela o brilho,

brilho, que o dia bebeu.

Lua, lua cheia,

que do alto me espreita,

bem sei qual é seu

desejo.

Eu que daqui,te vejo,

sei que quer me enamorar.

sabe que me enamorando,

a vida, me devolve.

Essa noite,esse vento suave,

e o brilho da folha,

me fazem divagar.

Que basta, apenas um

instante,

para mi transformar...

Retirei-me,

fui até o terreiro,

e com o olhar mais puro

dei-lhe

um transcendental abraço.

Nos amamos,

rimos de coisas banais,

olha , nada de vergonha

de nossos corpos nus.

contamos piadas,

fizemos ótimos planos

para novos encontros,

enquanto divagávamos ,

as estrelas fugiram do céu,

as nuvens

roubarão-me o pão.

despertei-me

do mais belo sonho ,

e abrindo as janelas

da alma,

libertei-me da solidão.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 23/05/2020
Reeditado em 21/06/2020
Código do texto: T6955878
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.