Foi no silêncio do pranto
De lágrimas perdidas
Nas encostas do desencanto
Do amor arrependida,
Que me deparei com ela.
 
Com seu doce olhar
Refém de tantas magoas
Do mais longo pesar
Sob o espelho das águas,
Que olhei seu rosto e vi.
 
No desgosto da caminhada
Numa penosa trajetória
De ter amado o poeta
Parte triste da história,
Que me apaixonei por alguém.
 
Agora, sem rumo sem glória
Nas noites sem fim
Com sonhos sem vitórias
De ter amado assim,
Senti que desmereci você.

 
Juan Di Brechó Guimarães
Enviado por Juan Di Brechó Guimarães em 28/05/2020
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