Tormenta

Quando em fúria grita o vento em sibilo.

Um céu tempestuoso e cinza

Conduz em confrontos as desmedidas nuvens.

E na calma do mar a distancia

Aproxima-se o frágil.

Ondas verdes e pujantes.

Eis que se forma a tormenta.

Acumulam-se a coragem.

Afunda-se o sólido.

O desespero se esvai.

Corpos lentos e inertes.

Novos e escuros leitos.

Jazem os desbravados.

Revive a calmaria.

Ergue-se o destino,

Inesperado e traçado.