Manto d’água cor-de-rosa,
Uma rosa no bom jardim.
Um espinho que sangrou,
A bela flor de jasmim.
 
Sonhava a menina bonita,
Como um botão de rosa desabrochar.
Nas passarelas sob as estrelas,
De brilho e glória se revelar.
 
E como mágica a dádiva,
De um filho poder gerar.
Sentir o corpo se transformando,
Fez a bela flor sorrir e chorar.
 
Preciosa como junquilho
A erva de flores douradas.
Pujante como a primavera,
Pelos astros era esperada.
 
Hoje a flor chora a dor ingênua
E se assusta com a maternidade.
Oferece o peito ao novo botão
E esboça um sorriso de felicidade.

 
Juan Di Brechó Guimarães
Enviado por Juan Di Brechó Guimarães em 30/05/2020
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