Torre imperial

Torre das torres do mundo de Torres,

Curvadas demandas de sisos em mamas,

De um interprete concebido, em uma zona de risos.

A torre de Torres, a alameda dos amores.

A estrelas naturais, com seus sensos anormais;

Uma janela destroçada, uma alma esmiudada.

Como o Império de Pedrinho, levantado por meninos,

Nesta margem em desafios, um levante tão franzino.

- Pedro, és o príncipe meu menino?

- Não. Um herdeiro concedido, em uma fase de divididos.

- A geração do anonimato, a geração do tão falado.

És o verso do Império, uma torre de ermelos;

De uma alma narrativa, uma fala de cobiças;

Uma torre imperial, um onírico tão real.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 03/06/2020
Reeditado em 12/07/2020
Código do texto: T6966438
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