SER OU NÃO SER

Ser tudo, ser nada,
a mim isso me agrada,
porque posso até voar,
se assim o desejar,
pois ao poeta é permitido
fazer tudo que há sentido,
libertar os pés do barro,
que o prendem, o amarram
a este mundo obscuro,
sem presente, sem futuro...
Dando vazão à loucura,
me elevo, ganho altura,
vento afora, vou-me embora.



Interação ao poema "Quando" de Deley
https://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/6965933